Blog

7 vantagens que um sistema EAM possui sobre seus concorrentes

A implantação de sistemas informatizados tornou-se fundamental para pequenas, médias e grandes empresas que desejam manter-se competitivas no mercado. Contudo, ainda é comum que gestores negligenciem critérios técnicos durante a etapa de dimensionamento tecnológico e priorizem critérios comerciais, o que evidentemente induz muitas empresas a adquirir e implantar sistemas que não atendem plenamente ou que atendem parcialmente as suas necessidades.

Conhecer os diferentes tipos de sistemas informatizados que existem no mercado é fundamental para os gestores que desejam ou pretendem participar de um processo de implantação de um sistema. Muito além dos critérios comerciais, eles devem considerar os critérios técnicos, que impactarão diretamente no processo ou operação, para garantir que o sistema forneça, depois de implantado, os subsídios necessários para auxiliar nas deliberações estratégicas e táticas da empresa.

Como já descrevemos o que é um sistema EAM e as principais diferenças entre sistemas EAM, CMMS e ERP, trataremos nesta publicação exclusivamente das vantagens que um sistema EAM possui sobre seus concorrentes, com o objetivo de fornecer detalhes técnicos para que os gestores possam utilizá-los na etapa de dimensionamento de um sistema informatizado.

Em meados da década de 90, a maioria das empresas iniciaram uma corrida frenética pela implantação de sistemas ERPs (Enterprise Resource Planning). Após implantados, elas percebiam que haviam adquirido um sistema robusto, com custo elevado e que demandava mão de obra extremamente qualificada para mantê-lo funcionando razoavelmente bem. Logo surgiram os sistemas CMMS (Computerized Maintenance Management System) como alternativa para atender às especificidades da manutenção, que são extremamente diversas. Os sistemas podem ser classificados de acordo com o segmento, sendo:

  • Industrial
    • Química
    • Petroquímica
    • Alimentícia
    • Farmacêutica
    • Metalúrgica
    • Autopeças
  • Automotivo
  • Agrícola
  • Mineração
  • Aeronáutica
  • Aeroespacial
  • Naval

Após a virada do milênio, os sistemas CMMS popularizaram-se de modo que muitos deles surgiram no mercado. Em meados de 2014, com a publicação da ISO 55000, que estabeleceu padrões para a Gestão de Ativos Corporativos e os requisitos para um sistema de gestão, surgiram os sistemas EAM. Idealizados e desenvolvidos especificamente para atender aos requisitos da norma e vincular definitivamente a manutenção a gestão de ativos, elevaram o nível de confiabilidade e maturidade dos ativos.

Nesse contexto, os sistemas EAM passaram a percorrer o caminho inverso dos sistemas CMMS, integrando-se aos sistemas ERPs e destacando-se pelas seguintes vantagens:

1ª – Especificamente desenvolvidos para atender aos requisitos da norma ISO 55000;

2ª – Gerencia o ciclo de vida útil dos ativos (da aquisição à venda);

3ª – Gerencia a manutenção considerando o ciclo de vida útil dos ativos;

4ª – Reduz custos, pois auxilia a mitigar despesas desnecessárias e riscos;

5ª – Auxilia nos processos deliberativos;

6ª – Auxilia na gestão de CAPEX e OPEX empresarial;

7ª – Aumenta o valor dos ativos empresariais.

Além de todas as vantagens descritas acima do sistema EAM em relação a seus “concorrentes”, há em curso uma convergência no sentido de incluir a gestão de ativos no senso comum das empresas. Ou seja, a tendência é que sistemas de gestão de ativos tornem-se cada vez mais comuns e que as empresas que os utilizam tornem-se cada vez mais eficientes, reduzindo custos e riscos.