A cultura empresarial da escola de administração do Pós-Toyotismo
Vivemos em um momento de transição histórica, pois assim como o modo de produção da Ford foi sucedido pelo da Toyota em meados do século XX, o modo de produção vigente já agoniza na direção da indústria 4.0, especula-se inclusive que a Tesla será determinante na constituição do modo de produção da próxima geração da indústria.
Tais especulações ganharam fôlego através de empresas coligadas à Tesla, como por exemplo a SpaceX, que surpreendeu o mundo ao pousar foguetes propulsores Falcon 9, utilizados em missões espaciais, para reutilizá-los em outras missões, o que expõe evidências da cultura do Pós Toyotismo, que provavelmente vai girar em torno da gestão de ativos corporativos, uma vez que são eles que agregam valor de mercado e tornam as empresas mais competitivas do ponto de vista do desempenho produtivo, operacional e financeiro.
O prazo de validade dos sistemas CMMS
Ao tornar ativos descartáveis em ativos reutilizáveis, a Tesla demonstrou que o futuro das empresas depende da sinergia empregada na gestão de manutenção e principalmente na gestão de ativos, logo, os Computerized Maintenance Management System (CMMS), desenvolvidos para auxiliar especificamente na gestão de manutenção, estão com os dias contados, uma vez que os Enterprise Asset Management (EAM), além de auxiliarem na gestão de manutenção, podem ser integrados facilmente a ferramentas e recursos de Inteligência Artificial e Internet das Coisas, mas com o diferencial de atender também os requisitos da famigerada gestão de ativos, que inclusive foi normatizada em 2014 conforme descrito no artigo Saiba as diferenças entre os sistemas EAM, CMMS e ERP na gestão de manutenção e ativos.
Deste modo, é possível observar um movimento abrupto das empresas de engenharia de software, na direção de transformar sistemas CMMS em EAMs, para agregar também a gestão de ativos e adaptá-los ao contexto contemporâneo, ou seja, a tendência é de que os sistemas CMMS entrem em extinção, forçando os melhores a migrar de categoria para EAM.
O custo-benefício dos sistemas ERPs
Outra alternativa aos EAM, são os sistemas ERPs, que em muitos casos são inviáveis devido a diversos fatores como custo-benefício, superdimensionamento, infraestrutura e recursos financeiros e humanos necessários para implantá-los e mantê-los funcionando.
Como deliberar corretamente no momento de definir o melhor sistema
Ao deliberar acerca do sistema a ser implantado, o gestor de manutenção e ativos corporativos, deve preocupar-se principalmente com os resultados que o sistema trará no médio e no longo prazo, contudo aspectos importantes a serem considerados são:
- Custo benefício
- Dimensionamento adequado
- Infraestrutura necessária
- Recursos financeiros necessários (Suporte, personalizações, licenças, acesso)
- Recursos humanos necessários (Mão-de-obra, cursos, treinamentos)
- Acessibilidade
- Uptime e Downtime de servidores
- Portabilidade
- Responsividade
Enfim, a decisão sobre investir ou não na aquisição e implantação de um sistema EAM é única e intransferível do gestor, devido as particularidades de cada empresa, contudo algo que é intransferível e o gestor não pode mudar é a tendência que a norma ISO 55000 alavancou a partir do ano de 2014.
Logo, se a sua empresa possui um sistema CMMS, a Maxinst recomenda que você analise e estude a substituição ou migração para um sistema como o Maxinst EAM, se sua empresa já possui um sistema ERP, a Maxinst recomenda a análise da possibilidade de integração de um EAM a ele, mas caso sua empresa ainda não possua um sistema informatizado para auxiliar na gestão de manutenção e ativos, entre em contato conosco para consultar um especialista, que poderá te ajudar a dimensionar a solução mais adequada para a sua necessidade.