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Os principais desafios da gestão de ativos industriais

Para garantir a vida útil do seu maquinário e prolongar a produtividade da sua empresa, é fundamental realizar uma gestão de ativos industriais eficiente.

Em um mercado cada vez mais competitivo, é comum que as indústrias e as operadoras se preocupem com a entrega de resultados no melhor tempo hábil e com os menores custos de produção.

No entanto, essa preocupação intensa com os rendimentos pode negligenciar algumas operações importantes em qualquer indústria, que é a manutenção dos equipamentos.

Por isso, é essencial cuidar dos seus ativos industriais, e nós trazemos mais informações sobre esse assunto em nosso guia especial. 

Continue acompanhando para entender melhor quais são os principais desafios da indústria atualmente.

Podemos entender a gestão de ativos industriais como o conjunto de processos que garantem a supervisão e o bom funcionamento dos equipamentos e instalações que compõem uma empresa com rotinas de produção.

Apesar do maquinário ser um dos componentes mais importantes do monitoramento industrial, existem outros elementos que podem ser entendidos como ativos nesse contexto, como:

  • contratos;
  • ferramentas e matérias-primas;
  • técnicas de know-how;
  • equipamentos técnicos.

Assim, a gestão de ativos industriais são ações estratégicas que procuram evitar prejuízos na produção em virtude de quebras ou falhas.

Para isso, existe uma série de soluções e rotinas de monitoramento que não apenas agem na identificação do problema, como também na sua prevenção e solução.

Quais as principais vantagens da gestão de ativos industriais 

Realizar uma gestão de ativos industriais eficiente pode trazer uma série de vantagens para a empresa. 

Confira algumas das principais para compreender melhor a importância desses processos:

Redução de custos 

A princípio, a redução de custos é o principal benefício que provém de uma gestão adequada dos ativos industriais.

Isso porque ela evita paradas na produção por conta de falhas técnicas ou graves, evitando, assim, prejuízos financeiros.

Além disso, rotinas de monitoramento periódico podem identificar defeitos antes que eles causem contratempos mais significativos, que podem levar a gastos mais elevados com consertos ou reposição de peças.

Decisões baseadas em dados 

Ainda, a gestão dos ativos industriais também envolve o reconhecimento dos equipamentos em funcionamento, levantando dados importantes sobre eles.

Esses dados permitem tomadas de decisões mais assertivas e concretas, com base em informações reais sobre a situação dos equipamentos e dos ativos que compõem a indústria.

Gerenciamento de riscos 

O gerenciamento de riscos é um conjunto de ações e decisões que visam melhorar a infraestrutura da produção, controlando os recursos, e, como o nome indica, reduzindo riscos.

Para isso, é essencial conhecer os ativos industriais e como eles se comportam, identificando a situação atual de cada equipamento para, então, gerir os riscos que os envolvem.

Maior qualidade de produtos e serviços 

Além disso, com uma boa gestão dos ativos industriais, é possível melhorar a qualidade dos produtos e dos serviços.

Isso porque o monitoramento poderá identificar equipamentos defeituosos ou ultrapassados, por exemplo, potencializando a operação com máquinas de boa qualidade.

Visão completa dos ativos 

Por fim, é a gestão dos ativos que possibilita uma visão completa e real sobre cada componente da indústria, sua situação e sua importância no fluxo de produção.

Dessa forma, os gestores da empresa poderão administrar melhor seus recursos, zelando por uma operação segura e eficiente.

Gestão de ativos industriais e a indústria 4.0 

O avanço da tecnologia e o desenvolvimento de novas soluções possibilitaram a modernização de inúmeros procedimentos de rotina, que impactam a gestão de ativos industriais.

A chamada “Indústria 4.0” torna possível a automatização de operações complicadas, além do uso de equipamentos inteligentes em integração com o núcleo de Tecnologia da Informação.

Assim, a empresa pode adotar soluções que facilitem a gestão dos seus ativos. Por exemplo, implementar sistemas de monitoramento digital, para identificar falhas na operação e reduzir custos de manutenção.

Ou, ainda, otimizar a produção com ferramentas tecnológicas, direcionando a mão de obra humana para processos mais complexos, tornando o fluxo mais ágil e diminuindo as chances de erros.

Com a adoção do conceito de Indústria 4.0, a gestão de ativos industriais se torna muito mais prática e segura, além de trazer a tecnologia para as rotinas práticas de forma efetiva e concreta.

Os principais desafios da gestão de ativos industriais 

Por outro lado, a gestão de ativos industriais ainda enfrenta uma série de desafios, especialmente quanto a sua adaptação aos novos conceitos da Indústria 4.0.

Isso porque o mercado exige cada vez mais produtividade, com a redução de custos e o foco nos resultados.

Dessa forma, operações de manutenção e gerenciamento acabam ficando em segundo plano, por não acompanhar a agilidade que as novas operações demandam.

Nesse cenário, existe o desafio de ser capaz de acompanhar a rapidez das produções exigidas nos dias atuais, sem comprometer a eficiência dos equipamentos e ser capaz de prolongar sua vida útil de maneira eficiente.

Além disso, as grandes empresas apresentam uma quantidade significativa de ativos industriais, e parte dos desafios consiste na integração de todos os dados, para organizar os registros e ter uma gestão unificada.

O futuro da gestão de ativos industriais 

De modo geral, as expectativas para o futuro da gestão de ativos industriais é que soluções capazes de integrar o gerenciamento de todos os ativos da empresa se tornem mais conhecidas e presentes em suas rotinas.

Nesse caso, as empresas poderão adotar plataformas ou sistemas interconectados que oferecem um monitoramento mais centralizado, otimizando os recursos e reduzindo ainda mais os custos de manutenção.

Por enquanto, existem diversas soluções automatizadas mais simples adotadas pelas indústrias, mas poucas conhecem, de fato, tecnologias completas que já existem para unificar os dados dos equipamentos em um único lugar.

Assim, espera-se que essas ferramentas de gestão passem a fazer parte da rotina integral de produção, implementadas em todas as etapas para otimizar o fluxo de trabalho com a ajuda da tecnologia.

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