A medicina integrativa pode ser definida como um conjunto de práticas médicas que busca avaliar o paciente para além dos seus sintomas, considerando todo o quadro apresentado, de modo a atender suas necessidades como indivíduo.
Esse tipo de avaliação já vinha se concretizando em diversos centros de saúde, especialmente entre profissionais adeptos do atendimento humanizado.
No entanto, em torno de 2017, o termo “medicina integrativa” foi oficialmente incluído na unidade técnica de Medicina Tradicional e Complementar da Organização Mundial da Saúde (OMS), reconhecendo suas práticas e tornando-se legítimas.
Desde então, clínicas e centros médicos passaram a considerar a prática em suas rotinas de atendimento.
Isso permite que o profissional considere outros quesitos que podem ser fundamentais para um diagnóstico mais preciso do paciente, envolvendo sua mente e espírito.
Quais são os fundamentos da medicina integrativa
A medicina integrativa age sob certos fundamentos que descrevem suas atividades e a maneira como os profissionais devem agir, em busca de um diagnóstico mais completo para o paciente.
Antes de mais nada, essa prática deve ser uma parceria entre médico e paciente no processo de cura da enfermidade.
Além disso, essa modalidade também age sob o fundamento de total aceitação do paciente, não sendo aceito, sob hipótese alguma, discriminações de origem racial, religiosa, étnica ou social.
Também é importante destacar o incentivo a abordagens interdisciplinares e transculturais.
No entanto, a medicina integrativa não atua como terapia complementar e não incentiva a exclusão de nenhuma prática em detrimento de outras.
Como seu nome indica, trata-se de um conjunto de práticas que integram diferentes tratamentos e abordagens, em busca de soluções eficientes para o paciente.
Como funciona a medicina integrativa
Na prática, a medicina integrativa funciona a partir da parceria entre médico e paciente para o diagnóstico correto das condições apresentadas.
Dessa forma, é comum que o paciente seja colocado como o ator principal no processo, informando não apenas sobre seus sintomas, mas sobre o contexto em que eles se apresentam.
Assim, o médico será capaz de determinar, com mais precisão, os agentes causadores da doença, e propor tratamentos mais assertivos para não apenas aplacar os indícios, mas curá-los totalmente.
Além disso, os atendimentos na medicina integrativa também reúnem diversos profissionais, de diferentes áreas e formações, para um cuidado interdisciplinar de qualidade.
Por esse motivo, as consultas costumam se estender mais do que o convencional, além de diversas sessões de conversa e terapias auxiliares, para entender o paciente como um todo.
Quais são as vantagens da medicina integrativa
A adoção da medicina integrativa pode trazer alguns benefícios para o paciente, para os médicos e também para o centro de tratamento de modo geral. Veja mais detalhes sobre as principais vantagens:
Melhor relacionamento com o paciente
A medicina integrativa permite, acima de tudo, um melhor relacionamento dos profissionais com o paciente.
Isso porque ele poderá se sentir mais acolhido e compreendido, além de ter sua fala, vivência e experiências respeitadas.
Além de melhorar o relacionamento com o paciente, também pode auxiliar no processo de cura, pois a confiança estabelecida é fundamental para um bom tratamento.
Maior engajamento do paciente
Essa prática também incentiva o paciente a participar ativamente do tratamento.
Com isso, ele poderá oferecer soluções alternativas, e até mesmo concordar, ou não, com as abordagens propostas.
Assim, o paciente poderá se tornar, de fato, o indivíduo principal no processo avaliativo.
Maior qualidade de vida
Ao compreender todos os fatores que influenciam na vida do paciente, é possível estabelecer soluções práticas e, de fato, eficientes.
Dessa forma, existe a possibilidade de melhorar a qualidade de vida do indivíduo, uma vez que o tratamento age sobre o todo, incluindo seu meio social, e não apenas sobre os sintomas.
Tratamento mais eficaz
Além disso, em muitos casos a doença se desenvolve por conta de fatores externos, que podem ser ignorados em abordagens convencionais.
No entanto, a medicina integrativa permite tratamentos mais eficazes, com maiores chances de sucesso por conta de soluções que englobam o indivíduo como um todo.
Prevenção de doenças futuras
A adoção de tratamentos que consideram o indivíduo como um todo também previnem doenças futuras, uma vez que não age apenas sobre os sintomas, mas busca curar o paciente por completo.
Esse tipo de abordagem também procura atuar sobre o ambiente externo ao indivíduo, colaborando para um cenário mais saudável no futuro.
Redução dos gastos
Por fim, a medicina integrativa também permite uma redução de gastos a longo prazo, com a cura total do paciente, em vez de somente os seus sintomas.
Com isso, será preciso menos recursos para tratá-lo novamente, otimizando as despesas do centro de atendimento.
Medicina integrativa x medicina tradicional
Ao definir a medicina integrativa, é importante destacar sua relação com as práticas tradicionais.
Isso porque o conceito não exclui nenhum método da medicina convencional, mas sim busca mesclar seus mecanismos com abordagens alternativas, para tornar a aplicação mais eficaz e segura.
Inclusive, são profissionais tradicionais que colocam a medicina integrativa em prática, utilizando-se de exames e diagnósticos convencionais, porém sem excluir fatores relevantes sobre o indivíduo, para além dos sintomas.
O uso de software na medicina integrativa
Por fim, embora o conceito de medicina integrativa opere com métodos mais tradicionais, o uso da tecnologia também pode beneficiar essa modalidade.
Veja como a adoção de softwares especializados pode impactar o segmento:
Gestão financeira
Centros de atendimento que praticam métodos integrativos também são organizações e dependem de uma gestão financeira eficiente.
Especialmente com práticas que envolvem diferentes profissionais, equipes e gastos.
Por isso, utilizar um software especializado permite organizar todos os custos de atendimento, mesmo com a interação entre médicos e tratamentos.
Agilidade no atendimento
Centros de atendimento que operam com a medicina integrativa também precisam organizar suas agendas, para não prejudicar nenhum paciente ou profissional.
Utilizar um sistema automático permite agilizar esses processos, além de facilitar diversas rotinas manuais e complexas, otimizando o tempo de atendimento.
Uso de prontuário eletrônico
Na medicina integrativa, todos os fatores relacionados ao paciente são relevantes, como sua história, sua vivência e seu histórico.
Por isso, é importante ter essas informações bem organizadas, e um software especializado permite isso, por meio de prontuários eletrônicos.
Além de serem mais simples de acessar e armazenar, permitem guardar todos os dados sobre o paciente, para oferecer tratamentos mais assertivos considerando seus relatos.
Gerenciamento das consultas
Além disso, a medicina integrativa incentiva, principalmente, a atenção total ao paciente.
No entanto, para que os profissionais possam atendê-lo da maneira correta, é preciso ter um gerenciamento de consultas eficiente.
Nesse caso, o uso de programas automatizados ajuda a estruturar a agenda de médicos e colaboradores, para que possam oferecer total dedicação, sem prejudicar outros pacientes.
Dessa forma, será possível aplicar a medicina integrava de maneira correta, eficiente e oferecer bons cuidados ao indivíduo.
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