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RFID: como essa tecnologia pode otimizar o inventário de ativos

O inventário de ativos é um fator imprescindível para uma empresa de grande ou médio porte. O imenso número e a complexidade dos ativos que uma organização possui afeta diretamente a dificuldade da gestão desses ativos e, claro, a definição de um inventário totalmente preciso. Lembre-se, estamos falando de uma grande quantidade de ativos, não dá pra manter tudo no papel e cadastrar um por um pode levar muito tempo.

O cadastro do ativo no inventário de ativos está sempre sendo alterado, pois a empresa, por exemplo, adquire novos, perde e vende ativos. Isso significa que se exige mão de obra para se dedicar completamente a esta tarefa (gerente de inventário e subordinados).

O setor de gestão de inventários é uma grande engrenagem em todo o processo de uma empresa, ou seja, se ele for paralisado não é possível fazer muitas coisas. Já, outras etapas do processo são dependentes da confecção e organização do inventário de ativos. Então, se o serviço for feito de forma lenta, o processo todo também terá sua velocidade reduzida.

Pensando na ideia de otimizar o inventário de ativos, foi implantada a ideia de RFID na gestão deste setor. Essa é uma tecnologia que surgiu no século passado, utilizada para os mais diversos fins, mas que agora está inserida na gestão de inventário de ativos. Contudo, antes de entender um pouco do que se trata esta ideia, vamos entender um pouco sobre inventário de ativos.

O que é um inventário

Antes de entender RFID, vamos entender inventário

Pode parecer muito óbvio e básico para alguns, mas como o objetivo aqui é simplificar tudo ao máximo, vamos ser bem fundamentais. Um inventário, dentro de uma empresa, é um registro feito dos itens, determinando algumas de suas características essenciais e categorizando-os de acordo com o seu propósito (exemplos: produtos de estoque, alguns ativos de TI, materiais de papelaria, entre outros).

Pode ser que empresas menores não precisem de um inventário muito elaborado, pelo simples fato de não terem tantos bens a ponto de não conseguirem gerenciar todos. Em casos assim, um simples registro resolve.

No entanto, corporações de grande porte possuem um imenso número de ativos e outros bens (produtos de venda, por exemplo), e um simples registro não funciona para eles e, por isso, é confeccionado um inventário que registra, categoriza e organiza as informações de acordo com as características do que vai ser gerenciado.

O que é RFID

A sigla RFID, quando traduzida do inglês (Radio-Frequency Identification), significa Identificação por radiofrequência. Ela pode ser entendida como uma forma de identificar algo através do sinal de rádio. Como foi mencionado anteriormente, o RFID não é uma tecnologia muito recente. Na Segunda Guerra Mundial, já se utilizavam radares, o que é também um sistema de RFID. Nesse contexto, aviões e navios podiam ser identificados através das ondas de rádio, gerando uma identificação por radiofrequência.

Hoje, várias áreas da indústria, do comércio, do conhecimento, da saúde, do transporte, etc, utilizam a tecnologia RFID para otimizar e automatizar muitos processos, inclusive na gestão dos inventários de ativos, pois ela oferece uma maior praticidade, o que aumenta o dinamismo dos processos.

Já utilizavam-se tecnologia RFID durante a Segunda Guerra Mundial.

Como o RFID funciona nos inventários de ativos

O funcionamento do RFID nos inventários é bem simples. A ideia principal é colocar uma etiqueta eletrônica em cada um dos equipamentos que devem ser monitorados. Cada etiqueta possui um chip inteligente que contém as informações sobre o item. Dessa forma, com a ajuda de uma antena (fixa ou móvel), é possível cadastrar os ativos apenas apontando em suas respectivas direções.

A antena fixa é muito utilizada no comércio. Um exemplo de onde ela se posicionaria seria na porta de um depósito de um supermercado, onde chegam os caminhões. Logo, assim que o caminhão estaciona, a antena fixa já pode reconhecer seu conteúdo, através das etiquetas eletrônicas, fazendo todo cadastro automático dos produtos que estão chegando.

A antena móvel é utilizada em ativos que são fixos, como servidores, alguns tipos de computadores, maquinários pesados, entre outros. O responsável encarregado de fazer o inventário de ativos apenas passa por eles apontando a antena móvel e, simples assim, as características do ativo são cadastradas no sistema.

Benefícios da tecnologia RFID

A primeira vantagem, e talvez a mais óbvia de todas, de se utilizar a tecnologia RFID é a redução de custos. Com a utilização de um sistema dinâmico como este, a companhia não precisará ter muitos funcionários trabalhando nessa função e, por isso, existe essa possibilidade de otimização dos valores monetários.Além disso, as etiquetas RFID são extremamente práticas, pois elas não se desgastam com o tempo de uso, então não precisa ficar trocando sempre.

Além do mais, anteriormente, utilizava-se a etiqueta patrimonial com o código de barras, o que já era uma tecnologia excelente. Contudo, a vantagem do RFID sobre este tipo de tecnologia é que as etiquetas de rastreamento por radiofrequência podem ser reconhecidas à distância (média de 50 metros), sem que seja preciso contato visual para sua identificação. Esse fator faz com que o tempo de criação de inventário de ativos seja muito menor.

Ainda falando sobre as etiquetas, vale lembrar que elas possuem valores muito acessíveis, além de serem um investimento que demonstrará retorno a longo e curto prazo. Também vale salientar que os sinais de radiofrequência que são emitidos pela etiqueta não causam interferência e são bem precisos, e a possibilidade de ocorrer falha com o uso desse método é mínima. Sem contar que etiquetas de radiofrequência são muito finas e bem flexíveis, podendo ser instaladas em quaisquer partes do ativo em questão, inclusive em locais muito escondidos.

Conclusão

Embora seja uma tecnologia extremamente simples, a RFID é muito prática para aqueles que desejam aprimorar e otimizar o inventário de ativos de qualquer empresa. Vale lembrar que a Tecnologia RFID  pode ser utilizada para diversas outras finalidades além da Gestão de Inventários. Um exemplo comum de outra aplicação do RFID é a instalação de um sensor em produtos de uma loja para evitar que eles sejam roubados.

O inventário de ativos é uma parte muito importante dentro da gestão e, apesar de sua grande relevância, é uma tarefa muito cansativa de se realizar (pelo menos no modo convencional). A tecnologia RFID veio para facilitar a vida de grandes empresas.

Vale lembrar que, para realizar a gestão de ativos de forma correta, é recomendável que sejam contratados os serviços de uma empresa especialista no mercado.

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