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Monitoramento de infraestrutura através de uma plataforma de gestão de ativos

Médias e grandes empresas enfrentam o desafio de gerir uma infraestrutura complexa. Em setores como energia, óleo e gás, telecomunicações ou bens consumíveis, por exemplo, a cadeia de valor compreende dos meios de produção e estrutura de apoio (energia, água) à logística de transporte. Monitorar tudo isso é quase impossível sem tecnologias, processos e pessoas capacitadas para a gestão de ativos.

O objetivo é o mesmo para qualquer setor: reduzir os custos de manutenção, troca de peças e mão de obra. Ao mesmo tempo, evitar – e até prever – falhas e quebras. Assim, é necessário que as máquinas trabalhem o mais próximo possível da capacidade máxima operacional, ou do rendimento previsto no projeto original.

Perder tempo no monitoramento de infraestrutura não é uma opção

Uma das maiores dificuldades de quem trabalha sem ferramentas para gestão de ativos em cadeias complexas é o tempo gasto no monitoramento de infraestrutura.

No sistema mais tradicional, os responsáveis pela manutenção recebem uma ordem de serviço com um check list contendo uma lista de dados a serem coletados, em todos os equipamentos. Os parâmetros são registrados manualmente e, depois, transcritos para uma ficha manual ou para uma planilha no Excel.

Há vários problemas dessa dinâmica e um deles é a distância entre a medição e a análise. Essa lacuna pode variar entre algumas horas e alguns dias. Nesse tempo, os parâmetros medidos podem já ter sido alterados, o que leva a uma análise equivocada e abre espaço para quebras e interrupções, mesmo quando a checagem preventiva é realizada na frequência adequada.

Em empresas de operação mais sensível, essa demora pode levar a acidentes graves, colocando em risco a vida de funcionários, o meio ambiente e o patrimônio das empresas. Mesmo em falhas mais leves, os custos de manutenção e troca de peças não podem ser desconsiderados.

Um outro obstáculo de agilidade é o fato de que essa inspeção manual seguida da transcrição dos valores leva tempo. É praticamente impossível que as empresas consigam monitorar toda a infraestrutura em tempo real. Pelo contrário, essa rotina costuma ser realizada em espaços de semanas ou até meses.

Ferramentas para gestão de ativos agilizam o processo porque automatizam etapas. A checagem pode ser feita por sensores, que enviam informações para um sistema central de hora em hora ou até de minuto em minuto. Assim, a análise gerada a partir desses dados reflete muito melhor as condições reais da infraestrutura da empresa.

Outra possibilidade é a coleta manual com inserção de informações em tempo real. O responsável pela inspeção pode inserir os valores checados diretamente em um tablet ou smartphone, que sincroniza os dados automaticamente na plataforma central. Assim, as empresas reduzem o caminho da informação, aumentando a assertividade das análises.

 

Dados corretos, decisão assertiva

Dados são a matéria-prima da informação. Dados incorretos levam, portanto, a informações imprecisas. Quando existe essa demora na coleta de dados e a possibilidade de falha humana nos processos manuais, as análises podem levar a conclusões equivocadas e deixar de contemplar aspectos importantes.

Isso quer dizer que as empresas não conseguem saber, ao certo, quais são as reais condições do equipamento e se estão operando de forma adequada. Dados de produção e disponibilidade acabam sendo mais projeções que informações reais.

A coleta manual também é incapaz de detectar falhas imperceptíveis ou de realizar uma antecipação precisa das tendências de falha.

Ferramentas específicas para a gestão de ativos transformam os valores coletados ou transcritos automaticamente no monitoramento de infraestrutura em informações e indicadores mais seguros. Com dashboards e KPIs atualizados na tela, a equipe de gerenciamento tem insumo para tomar decisões muito mais acertadas.

Fica mais fácil demandar ações preventivas e de correção, readequar planos de trabalho ativos, criar novos planos de investimento em áreas deficientes, como equipes que precisam de aperfeiçoamento ou equipamentos que podem ter sua capacidade otimizada.

 

Personalizar é garantir plena utilização

Mesmo empresas que contam com softwares para gestão de ativos, muitas vezes, sofrem com a dificuldade em se adaptar à ferramenta. Na maior parte das vezes isso acontece porque as funcionalidades do sistema não estão bem adaptadas às necessidades do negócio.

Aos poucos, esses softwares acabam se tornando mais um problema que uma solução. E, em vez de simplificar o trabalho, eles se transformam em uma etapa a mais. Por exemplo, há empresas que usam o sistema para centralizar e emitir as ordens de serviço, mas, por falta de funcionalidades adequadas no software, relacionam os valores de inspeção e as análises em planilhas à parte.

Como parceira IBM, a Maxinst está apta a implantar e customizar sistemas como esses, de acordo com a necessidade de cada negócio. Conheça as soluções ou converse direto com um consultor entrando em contato.