A gestão de ativos hospitalares nada mais é do que o gerenciamento, monitoramento e manutenção de todos os componentes físicos e pessoais dentro de uma instalação de cuidados de saúde.
Atualmente, essa prática possui foco em grandes centros de tratamento, mas também pode ser devidamente aplicada em clínicas e consultórios menores, por exemplo.
Basicamente, trata-se da elaboração de estratégias e rotinas de acompanhamento que permitam otimizar a vida útil das instalações, fazendo com que permaneçam rentáveis e eficientes.
Dessa forma, médicos, colaboradores e pacientes podem realizar suas rotinas sem a preocupação com o estado funcional de equipamentos e componentes.
Além disso, a gestão de ativos hospitalares engloba uma série de elementos, como:
- maquinários;
- equipamentos médicos;
- infraestrutura;
- sistemas como refrigeração e ventilação;
- itens utilizados por funcionários;
- bens específicos de cuidados de saúde, como monitores e cadeiras de roda;
- móveis hospitalares, como camas.
Como hospitais são centros de cuidados de saúde consideravelmente grandes, cada modalidade precisa de cuidados especiais, e, para isso, é necessário investir em uma gestão de ativos hospitalares adequada e estratégica.
A importância de uma boa gestão de ativos hospitalares
Investir na gestão de ativos hospitalares é fundamental para preservar os componentes dos centros de saúde, mas essa prática também traz outros benefícios.
Veja mais detalhes sobre alguns dos principais, para compreender a verdadeira importância desse gerenciamento:
Melhora o atendimento ao paciente
Antes de mais nada, o objetivo de todo hospital e instituição de saúde é oferecer serviços de qualidade para os pacientes.
Nesse caso, a eficiência dos atendimentos está diretamente ligada ao padrão de funcionamento dos equipamentos utilizados pelos profissionais.
Dessa forma, realizar a gestão de ativos hospitalares é uma das melhores recomendações para melhorar o serviço de cuidados ao paciente, oferecendo máquinas e utensílios da melhor qualidade.
Além disso, com um bom planejamento, diminui-se as chances dos profissionais de saúde serem surpreendidos com falhas técnicas e operacionais.
Assim, podem realizar um atendimento mais ágil e seguro ao paciente, garantindo que os ativos estão funcionando adequadamente.
Aumento na produtividade da equipe
Enquanto isso, com um número consideravelmente alto de ativos em funcionamento, os colaboradores podem levar mais tempo para localizar os componentes que desejam.
Isso não apenas atrasa os atendimentos ao paciente, como também reduz a produtividade do fluxo operacional.
No entanto, com um sistema de gestão de ativos hospitalares, é possível organizar os elementos de maneira estratégica, além de possibilitar uma pesquisa mais rápida e ágil.
Assim, médicos e enfermeiros levarão menos tempo para encontrar suas ferramentas de trabalho, realizando suas atividades de forma mais produtiva e ágil.
Redução de custos
Enquanto isso, a gestão de ativos hospitalares pode reduzir significativamente os custos de operação. Isso porque um sistema integrado pode analisar dados que permitam um planejamento mais eficiente das despesas.
Por exemplo, por meio de previsões de gastos nos próximos meses, ou relatórios de custos para ter uma base mais sólida de cálculo.
Além disso, o monitoramento recorrente dos ativos permite localizar possíveis falhas e defeitos em menor tempo hábil, acionando a manutenção antes que os prejuízos aumentem.
Isso pode levar à economia de diversas despesas, além da prevenção da perda de ativos, que gera menos custos com a compra de novos equipamentos.
Facilita a gestão de descarte de resíduos médicos
Por fim, muitos hospitais têm dificuldade de realizar o descarte de resíduos médicos de forma adequada.
É fundamental que esses elementos inativos sejam descartados com segurança, para evitar danos ao meio ambiente e também aos seres humanos.
Por isso, investir em uma gestão eficiente facilita esse processo, pois garante que os hospitais padronizem seus procedimentos com resíduos, estabelecendo estratégias mais otimizadas e seguras para o despojo.
Por exemplo, por meio de planejamentos mensais, além de acionar equipes responsáveis e especializadas com antecedência, pois o monitoramento possibilita a previsão aproximada do descarte.
A evolução da gestão dos ativos hospitalares nos últimos anos
Embora a gestão de ativos hospitalares seja uma prática antiga, a evolução do procedimento acompanhou o surgimento de novas tecnologias voltadas para a área.
Com plataformas modernas e integradas, é possível monitorar os ativos em um único sistema, reunindo os dados com maior precisão e praticidade.
Além disso, médicos e profissionais de saúde podem contar com a tecnologia para integrar suas equipes, acessar ativos e gerenciar suas rotinas de forma mais rápida.
Em termos práticos, com a presença da Indústria 4.0, mesmo o setor da saúde passou a ser beneficiado com procedimentos automatizados que não apenas otimizam o fluxo de trabalho, como tornam os atendimentos médicos mais simples e rápidos.
Hospitais inteligentes
Entre as evoluções da gestão de ativos hospitalares, vale a pena mencionar o conceito de hospital inteligente. Trata-se da automação de inúmeros segmentos, como:
- prontuários eletrônicos;
- agendamentos automáticos;
- banco de dados integrado;
- softwares de gestão interna para registros.
Além disso, o uso de Big Data permite que os serviços hospitalares inteligentes adequem as rotinas dos médicos para potencializar os atendimentos de acordo com a demanda, tudo de forma automatizada.
A realidade virtual na medicina
Enquanto isso, a realidade virtual na medicina já está em vigor há muitos anos, e abrange diversas áreas.
Por exemplo, se tornou fundamental para treinamentos médicos em cirurgias de alta complexidade, além de fornecer tratamentos acessíveis para inúmeras doenças.
Além disso, a adoção da realidade virtual permite que os pacientes recebam tratamentos seguros e mais assertivos, que utilizam elementos digitais para diagnósticos precisos e soluções que atendam efetivamente o quadro apresentado.
Gerenciamento de riscos
Ainda, vale a pena mencionar a evolução da gestão de ativos hospitalares quanto ao gerenciamento de riscos.
Uma vez que hospitais são centros de saúde com grande relevância, é necessário se atentar para possíveis falhas na infraestrutura interna e externa da instituição, como falhas em softwares ou no acesso à informações.
Caso o sistema esteja apresentando problemas, a gestão de ativos permite localizá-los mais facilmente, especialmente com o uso de novas tecnologias voltadas para esse tipo de análise.
Dessa forma, falhas que poderiam passar despercebidas são prontamente corrigidas, para reduzir os riscos para profissionais e pacientes.
As melhores práticas na gestão de ativos hospitalares
Depois de conhecer mais profundamente o conceito de gestão de ativos hospitalares, é possível investir em algumas das melhores práticas na área.
É fundamental realizar o monitoramento do ciclo de vida dos ativos, desde sua compra até o descarte, para avaliar seu tempo útil e fazer as devidas prevenções de manutenção e despojo.
Além disso, agendar visitas técnicas aos ativos reduz as chances de problemas por inatividade, garantindo operações mais seguras aos profissionais quando necessário.
Por fim, para desenvolver uma boa gestão de ativos hospitalares, é essencial utilizar as novas tecnologias disponíveis, como sistemas integrados e softwares de análise.
Dessa forma, será possível acompanhar os ativos em operação e garantir sua eficiência de modo mais simples e prático.
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